Além de exercerem a principal função de gerar movimento aos veículos, os pneus também têm influência em outros aspectos da direção. Sua calibragem correta garante maior segurança na hora de dirigir e ajuda a reduzir o consumo de combustível. Enquanto que a calibragem errada pode comprometer a direção e segurança dos passageiros, além de prejudicar o desempenho do automóvel.
Segundo indicações das montadoras, a calibragem dos pneus, seguindo sua pressão correta, deve ser feita a cada 15 dias e sempre com os pneus frios (com no máximo 3 Km rodados). A pressão dos pneus varia de acordo com as especificações de cada fabricante e essa informação está disponível no manual do carro – em alguns casos está fixada na porta do motorista também.
Há também uma dúvida frequente: por que há diferença de pressão entre as rodas traseiras e dianteiras? Segundo as montadoras, essas diferenças ocorrem para chegar a uma combinação adequada entre estabilidade e conforto. A equação leva em consideração os pesos diferentes dos eixos do carro, fatores como consumo de combustível e até mesmo o tipo de câmbio utilizado no carro.
O rodízio dos pneus visa garantir a maior durabilidade e o desgaste por igual de todos eles. Alguns fabricantes ainda indicam que o estepe pode fazer parte do rodízio, porém, os mais tradicionais alegam que por ser utilizado somente em casos especiais, não deve participar. Caso o estepe faça parte do rodízio, é indicado que entre sempre pelo eixo dianteiro, de preferência pelo lado direito.
No caso de pneus unidirecionais (que são os mais antigos e mais raros) recomenda-se que o rodízio seja realizado em paralelo, trocando o eixo (dianteiro pelo traseiro) sem trocar os lados dos pneus
Já para os pneus assimétricos, há divergências entre as recomendações dos fabricantes. A troca pode ser realizada em paralelo, em “X” ou até mesmo mista, trocando de lado somente os pneus do eixo sem tração.
Nos veículos 4×4, a maioria das fabricantes recomenda a troca em “X” para garantir o desgaste uniforme dos pneus.
E lembre-se:
Arrancadas: evite arrancada, a famosa “cantada de pneu” ao colocar o carro em movimento. Elas causam o desgaste excessivo por conta do grande atrito causado entre o chão e a borracha do pneu. Se for praticada com frequência, pode comprometer a vida útil.
Buracos: fique atento aos buracos das ruas e estradas. Dependendo do tamanho, um buraco é capaz de cortar ou fazer o pneu estourar. Outro problema causado por buracos são as bolhas. Elas podem aparecer no pneu e, dependendo do tamanho, prejudicar a banda de rodagem.
Sobrecarga: evite a sobrecarga no automóvel para poupar o pneu. Cada pneu tem em sua especificação, um limite de carga compatível para o transporte. Além de prejudicar os pneus, a sobrecarga afeta a direção, freios e suspensão.
Curva em alta velocidade: assim como a prática das arrancadas, cantar pneu na curva por conta da alta velocidade é prejudicial. O problema é parecido com o de arrancada, por conta do atrito excessivo entre o pneu e o chão, com o agravante da possibilidade de acidente. Fazer curva em alta velocidade aumenta o risco de perda de direção.
Em todo caso, se você tiver dúvidas na hora de realizar o revezamento, siga as instruções indicadas no manual do carro. E lembre-se sempre de que, após as trocas, é necessário fazer o alinhamento e balanceamento dos pneus.
Fonte: Sompo Seguros