Até então, o uso de farol só era exigido para todos os veículos durante a noite e em túneis, independentemente do horário. Apenas para as motos o uso das luzes já era obrigatório durante o dia e a noite.
Segundo o Contran, “o sistema de iluminação é elemento integrante da segurança ativa dos veículos; as cores e as formas dos veículos modernos contribuem para mascará-los no meio ambiente, dificultando a sua visualização a uma distância efetivamente segura para qualquer ação preventiva, mesmo em condições de boa luminosidade“.
Ou seja, a obrigatoriedade do farol baixo em estradas, mesmo que durante o dia, ajuda os motoristas a identificar outros veículos na via.
Temos 3 (três) tipos de luzes nos faróis convencionais, a de posição, a baixa e a alta, sendo que é a luz baixa que devemos utilizar para nos adequarmos à lei e não sermos multados.
Para melhor identificar isso no carro, vejamos a imagem abaixo:
A luz diurna (ou DRL) também será aceita para o cumprimento da lei, segundo o Ministério das Cidades, uma vez que são regulamentadas como “faróis de rodagem diurna”. No Brasil, alguns carros já são fabricados com o sistema, como o Peugeot 208, o Citroën C3, o Volkswagen Jetta e o Fiat 500.
Não se preocupe, o uso mais frequente do farol baixo não vai secar a bateria do seu carro, nem gastar deixá-lo sem combustível. “Esse aumento é mínimo, e as próprias normas da ONU indicam que as luzes diurnas ou o consumo de LED é significativamente menor”, aponta Alejandro Furas, secretário geral da Latin NCAP.
De acordo com o relator do projeto, senador José Medeiros (PSD-MT), que foi policial rodoviário durante 20 anos, o objetivo da lei é aumentar a segurança nas estradas. Para ele, o uso obrigatório do farol deverá contribuir para a redução de acidentes frontais nas rodovias e salvar inúmeras vidas. Além disso, o carro fica mais visível, para os pedestres, quando trafega com os faróis baixos, ao invés de apenas com a laterna.