CUIDADO COM AS FAKE NEWS 

As fake news sobre o vírus causador da COVID-19 provocam pânico e atrapalham a prevenção e o tratamento corretos da doença. Confira alguns mitos:

Mito. Embora circule nas redes sociais a informação de que o vinagre seria mais eficiente para higienizar as mão e evitar o contágio pelo coronavírus, o Ministério da Saúde e outros órgãos mundiais recomendam lavar as mãos com água e sabão ou, se não disponível, usar álcool gel 70%. O vírus permanece vivo em superfícies de metal, vidro e plástico, mas é facilmente exterminado com álcool gel 70%, segundo estudo publicado no Journal of Hospital Infection (em inglês). 

Mito. Com o argumento de que o chá de erva-doce carrega a mesma substância do medicamento Tamiflu, usado no tratamento da gripe H1N1, corre nas redes sociais um vídeo aconselhando as pessoas a ingerirem duas doses diárias da bebida (uma xícara a cada 12 horas) para matar o vírus. O Ministério da Saúde ressalta que, até o momento, não há nenhuma substância, alimento, vitamina ou vacina que possa prevenir a infecção.

Mito. Os países do mundo com maior incidência de casos da infecção pelo novo coronavírus estão no fim do inverno, o que tem levado muita gente a acreditar e espalhar a informação de que o vírus não se propaga no calor. Consequentemente, banhos bem quentes funcionariam como medida de prevenção contra a doença. A OMS publicou que a temperatura corporal normal do ser humano, entre 36.5ºC e 37ºC, não é alterada com a água quente do banho. O comunicado também alerta que o banho em alta temperatura pode provocar queimaduras na pele.

Mito. O alho é comprovadamente um alimento com propriedades antimicrobianas capazes de aumentar a imunidade. Porém, a sugestão de internautas para as pessoas consumirem o alimento cru para conter o vírus não tem evidência científica, segundo a OMS.

Mito. Como a China é um dos maiores exportadores comerciais do mundo, existe o boato de que itens importados de lá poderiam levar o vírus para os países importadores, o que aumentaria muito a contaminação no mundo inteiro. Segundo o Ministério da Saúde, não é verdade que produtos vindos do país asiático cheguem contaminados ao local de destino.

Mito. Os idosos, aqueles acima de 60 anos, fazem parte do grupo de risco por serem mais vulneráveis e propensos a complicações respiratórias severas. Porém, crianças, jovens e adultos também podem ser contaminados pelo vírus. Ou seja, o novo coronavírus pode infectar pessoas de todas as idades.

Mito. Os sintomas são semelhantes aos da gripe, porém, nos casos em que a doença evolui, surgem complicações respiratórias graves. Ainda levará um tempo para que a COVID-19 seja totalmente entendida, mas os dados atuais mostram que a taxa de mortalidade pela doença está entre 3% e 4%.

Mito. Obtida a partir de suplementos vitamínicos, alguns alimentos e a exposição ao sol, a vitamina D reforça o sistema imunológico. Mas a associação entre a vitamina e a prevenção contra o coronavírus, feita em mensagens eletrônicas envolvendo a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), não procede. Em nota oficial, a SBI afirma que não há evidências científicas que comprovem a eficácia da vitamina D contra a vírus causador da doença respiratória.

COMO SE PROTEGER DA DOENÇA       

Não existe nenhuma vacina específica para o coronavírus até o momento. O Ministério da Saúde ressalta que a transmissão da doença é menos intensa do que a da gripe comum e que, assim como outras infecções respiratórias, o contágio acontece pelo ar ou contato com superfícies e objetos que estejam contaminados, seguido do hábito de levar as mãos à boca, ao nariz e aos olhos. Mas o principal meio de transmissão acontece entre pessoas. Por isso adote as seguintes recomendações:

  • Lave as mãos frequentemente com água e sabão; se não puder, higienize com álcool 70%
  • Ao tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com o antebraço ou lenço de papel
  • Higienize muito bem as mãos antes de tocar o rosto, os olhos, a boca e o nariz
  • Não se aproxime de pessoas que apresentam os sintomas da doença
  • Caso você apresente algum sintoma, fique em casa e evite o contato com outras pessoas. Beneficiários SulAmérica Saúde podem tirar dúvidas e obter informações a distância por meio dos serviços Médico na Tela e Canal Telefônico Coronavírus (ambos facilmente acessados pelo aplicativo SulAmérica Saúde)
  • Mantenha os ambientes bem ventilados
  • Evite aglomerações e, se puder, mantenha distanciamento social

Fonte: SulAmérica Saúde Ativa

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