O insulfilm contribui para a retenção dos raios solares, para a privacidade e a segurança do condutor e passageiros, além de reduzir a temperatura interna e evitar que as lâminas de vidro se estilhacem em caso de quebras. Desde que surgiu, o insulfilm tornou-se popular e cada vez mais escuro. Foram desenvolvidas películas com diversas porcentagens de visibilidade, que variam entre os discretos 95% de visibilidade e os mais opacos, com apenas 50 ou até 30%. Ao aplicar as películas, é preciso estar atento às regras estabelecidas pelo código de trânsito.
Confira aqui o que pode e o que não pode para que a aplicação do insulfilm seja feita de forma correta.
Para cada vidro, uma porcentagem
Cada vidro do carro tem uma função. O vidro traseiro e o para-brisa são fundamentais na visibilidade do motorista, e, por isso, têm uma tolerância mais baixa em relação à opacidade do insulfilm. Os vidros laterais, por sua vez, podem ser mais escurecidos, mas ainda há um limite. As porcentagens são as seguintes:
- 70 a 100% de visibilidade nos vidros laterais dianteiros;
- 75 a 100% para o para brisa;
- e entre 28 e 100% para os vidros laterais traseiros e vidro traseiro.
Além disso, as películas escurecedoras precisam exibir uma forma de carimbo, algo que identifique a porcentagem de transparência da película. O símbolo de conformidade e a marca do fabricante do vidro também precisam estar presentes.
Proibições
Alguns agentes policiais contam com medidor de visibilidade para determinar se a película está dentro dos padrões. Além das irregularidades com a transparência, o insulfilm espelhado também é proibido. Segundo as normas de trânsito, em caso de abordagem, a película que não estiver conforme as regras deve ser retirada naquele momento.
Infração
Nas abordagens, as autoridades podem interpretar que sua visibilidade está comprometida e que o veículo é um potencial causador de acidentes, o que gera uma infração grave (5 pontos na carteira de habilitação) e multa. Lembre-se de que não é preciso sair das regras para conseguir o efeito de redução de calor e luz solar, por exemplo. Esses limites foram estudados para satisfazer as necessidades sem comprometer a segurança de quem está dentro do carro.
Fonte: Blog Porto Seguro