Um sistema de direção hidráulica para carro de passeio de pequeno porte consome cerca de 1.300 watts (1,8 cv) em linha reta ou 4.300 watts (3,2 cv) em manobras de estacionamento.

O sistema elétrico consome bem menos, cerca de 470 watts ou 0,6 cv, pois não é necessário manter uma bomba hidráulica funcionando o tempo todo, além de ser um conjunto mais eficiente.

O primeiro carro de série a fornecer a direção servoassistida hidraulicamente foi o Chrysler Imperial 1951. No ano seguinte, o Cadillac também ofereceu esse conforto.

Esse sistema utiliza uma bomba hidráulica, um conjunto de válvulas e um pistão de dupla ação que atua sobre o conjunto de direção, reduzindo o esforço do motorista. Caso a correia de acionamento quebre, a pressão cairá e o motorista terá que aplicar mais força ao volante. O bom é que o carro continuará sob total controle.

O sistema eletro-hidráulico difere do hidráulico por ter a bomba hidráulica acionada por motor elétrico próprio e não pelo motor de carro, ou seja: ela já demanda menos potência do que a hidráulica.

A direção 100% elétrica utiliza só um motor elétrico para reduzir o esforço no volante. Sensores detectam a posição e o torque aplicado por meio do volante na coluna de direção e um computador determina o torque a ser aplicado pelo motor elétrico no mecanismo de direção.

O grande mérito desse sistema é sua capacidade de modular o esforço conforme a velocidade do carro e permitir a integração de auxílios eletrônicos ao motorista que atuam sobre o volante, como assistentes que mantêm o veículo na faixa, além de ajudar a reduzir o consumo de combustível.

Por outro lado, em veículos de pegada mais esportiva, a hidráulica ainda tem seus defensores por ter funcionamento mecânico e não tão dependente de módulo eletrônico e sensores que atenuam a sensibilidade ao volante.

Fonte: Quatro Rodas

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